Amor

Fim de caso

19 March, 2010
Tudo que começa um dia tem que terminar.
Angustiada, mas ao mesmo tempo decidida a encarar a verdade, Bia* pediu à sua irmã que ligasse para o fatídico número.
Raquel* ligou, explicou a situação e o que ouviu foi uma impaciente resposta:
-Olha, está havendo algum engano, eu não tenho nada com isso.
– Mas as mensagens vieram do seu celular… Com direito a encontro marcado e tudo!…
Raquel fez questão de ler as mensagens para a fulana. E aí veio a grande surpresa:
– COPEG? Você disse COPEG*? Peraí. Por acaso a sua irmã tem filho adolescente?
– Tem, sim, o Felipe*.
– Um minuto. Rafaelaaaaaaaaaa*! Por acaso você conhece algum Felipe?
– Co-conheço, mãe. Ele é da minha sala lá na escola, a gente tá meio que ficando…
Na espera mais tensa da sua vida, Bia viu sua história ganhar um final feliz. Não sabia se puxava a orelha do filho ou se enchia ele de abraços e beijos.
Acabou enchendo o celular do menino de créditos, e fez ele jurar que nunca mais mandava mensagens do celular do pai.
Qualquer semelhança com a sua novela é mera coincidência.*Nomes fictícios.

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