Uma judia, um árabe, um romance em Nova York. A história ganhou as páginas de um livro, o livro foi adotado em várias escolas de Israel pela disciplina de literatura hebraica e depois banido pelo Ministério da Educação.
Como resposta, uma revista de Tel Aviv convidou vários casais para se beijarem diante das câmeras. O único requisito é que os pares fossem formados por árabes e judeus, sendo eles hetero ou homossexuais. O resultado foi um vídeo lindo, tocante, polêmico e inspirador da paz, que também acabou desaparecendo das redes sociais.
No mesmo dia em que vejo esta notícia na TV recebo um whatsapp com um outro vídeo emocionante, dessa vez do Papa Francisco. Nele, diversos representantes religiosos – uma monja budista, um padre, um rabino e um dirigente islâmico proclamam sua fé:
– Confio em Buda.
– Creio em Jesus Cristo.
– Creio em Deus.
– Creio em Alá.
Depois de cada depoimento, o Papa nos abraça com uma constatação simples, humana e verdadeira, dessas que deveriam virar lei no coração do homens: “Muitos pensam de modo diferente, sentem de modo diferente, procuram Deus ou encontram Deus de muitos modos. Nesta multidão, nesta variedade de religiões, só há uma certeza: somos todos filhos de Deus.”
E o vídeo termina com uma música linda, com cada um dos representantes religiosos olhando para a câmera e dizendo:
– Eu creio no amor.
– Eu creio no amor.
– Eu creio no amor.
– Eu creio no amor.
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