Se tem uma coisa que vem com a maternidade é flexibilidade. Haja jogo de cintura para lidar com a casa bagunçada, o joelho ralado, a cama dividida, o ciúmes entre irmãos, o para-casa suado. A gente dança conforme a música, faz a maior ginástica, vira “mulher elástico” e vai dormir exausta, mas com o coração cheio de graça, agradecendo a Deus e todos os anjos.
Voltando à flexibilidade, eu, que nunca pensei em ter cachorro em casa, me peguei outro dia pensando na real possibilidade de presentear os meninos com um Yorkshire. Isso depois que o Léo inventou de cuidar de um ovo como se fosse seu filho. (É claro que o ovo quebrou e ele, não se dando por satisfeito, pegou uma mexerica, pintou olhos e boca de canetinha e encasquetou que queria levar o “filho” pra escola).
Quebrando todos os paradigmas e colocando por terra minha rigidez sobre o tema, falei do cachorro. Fizeram a maior festa, como era de se esperar.
Passado alguns minutos, a Bella fez alguma arte da qual não me lembro. Só não esqueço o pequeno diálogo que travei com o Léo:
– O que que a gente faz com a sua irmã, Léo?
– Ah… Dá um “putibull” pra ela e um cachorro bem bonzinho pra gente!…
Comentários
Seja o primeiro a comentar!