Tempo seco. Junto com esse friozinho delicioso vêm as viroses, bactérias, peitos cheios, otites, rinites, sinusites.
A gente que é “velho de guerra” acaba dando um jeito: toma um antigripal, enche a bolsa de lenço, entra no mel, se enche de chá e seja o que Deus quiser.
Mas com criança é diferente. Principalmente criança neném, que ainda não fala, não sabe soar o nariz e acaba engolindo a tosse, levando mais bactéria pra dentro.
Aí o que a gente faz? Liga pro pediatra. Não tem horário. Agenda lotada. Deixa recado.
Quando a criança já piorou o que podia e além do peito cheio fica com estômago vazio depois de vomitar tudo o que comeu, você vai parar no pronto-atendimento de um hospital, que de pronto não tem nada. Espera algumas horas na fila enquanto o seu pimpolho troca brinquedos, biscoitos e bactérias com outras 49 crianças doentes.
Bons tempos aqueles em que o Doutor ia de casa em casa, tocando a campainha e sentindo já da porta o cheirinho de café, maleta na mão e muita disposição.
Bons tempos…
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