Todo mundo tem um sonho em alguma fase da vida. Há quinze anos atrás o meu era virar madrinha. Ser destaque na carregação de colo, paparicar até dizer chega, ganhar o carinhoso apelido de dinda, caprichar nos presentes e me fazer presente de uma forma especial.
Pois o sonho virou realidade. Aconteceu a Déborah na minha vida. Branquinha, linda, fofucha, pequena “pilha duracel”, espuletinha feito ela só.
E como o tempo não pára, hoje a menininha que eu carregava no colo pra cima e pra baixo virou menina-moça, florescendo nos seus 15 anos, doçura e poesia, leveza e encanto.
Ela é fada, eu sou madrinha. De carrego, eu sei. Mas o amor que carrego comigo é maior do que qualquer título ou convenção. Coisas do coração.
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