Foi ideia do meu marido. (Mais uma, entre tantas outras ideias iluminadas que ele já me deu.) A princípio eu meio que torci o nariz, disse que não, que essa história de blog não era pra mim. Paguei língua um tempo depois. E esse “pagamento” virou uma cachaça (ou melhor, um chocolate, faço mais gosto) na minha vida. Você não imagina o prazer que eu sinto em escrever pra você, pra mim, pra quem mais chegar. (Um dia, quando eu não estiver mais aqui, quem sabe meus netos, bisnetos, tataranetos vão me conhecer por aqui?… A cada post vou deixando um pouco de mim.)
Enquanto amamentava nossa filha, Bella, que tanto já apareceu por aqui, eu também ia me nutrindo de temas para escrever. O momento não poderia ser mais especial: era olhar nos olhos dela e me encontrar, me emocionar, misto de amor e encantamento, paixão e ternura, algo que não dá para explicar: só sentir. E assim eu ia me inspirando, rascunhando meus escritos quando a pequena adormecia.
No dia 7 de abril de 2009 tomei coragem e fiz minha primeira publicação: 3 posts de uma vez acompanhados de um delicioso frio na barriga . Comecei com “Tempo fechado“, “Dedo no nariz” e “Ginástica“. Comecei e não parei mais.
O blog passou por mudanças, ganhou um site, parte dele foi parar nas páginas de dois dos meus livros – Refúgio e Amor em Pedaços. Tintim.
Aqui estou, 10 anos depois, pensando no tanto que a vida passa rápido. E sentindo uma porção de coisas que eu queria compartilhar com você: alegria, realização, emoção, gratidão. Mil por cento de gratidão.
Muito obrigada por fazer do blog um espaço de troca, conexão e pausa pra gente pensar na vida. Você faz parte dessa alegria toda.
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