
Pêsames
O sol que me desculpe, mas não tinha o direito de se levantar cedo, como que de costume. Não tinha que se levantar. Falo do escuro que se faz quando a vida se vai. Penumbra, negritude, completa escuridão. Nem pó de estrela, nem vela ou lanterna pra iluminar o dia que acordou no luto. No susto. Alguém morreu e paradoxalmente a vida segue lá fora. Ônibus circulam, carros soltam fumaça, pulmões choram a falta de ar. Falta. Ausência. Salta essa parte ruim da história. Sai fornada de p
2 de fev. de 2012Ler mais →