Mães também são filhas de Deus, importante lembrar. E com essa filiação abençoada, tinha mesmo que vir delas essa coisa imensa que costumamos chamar de amor. Um amor que chega a doer, eu sei. E por mais que se tente explicar, ainda falta explicação. Sobra espaço, tamanho, colo, entendimento, emoção. Transborda. Os estudiosos do assunto que me perdoem, mas amor de mãe é algo que se sente, simplesmente. Que habita a fundura do alma e do coração, atravessando cada célula desde sempre.
Com as devidas e raríssimas exceções (que também fazem parte), começa-se por amar um pedaço de papel saído do laboratório, quatro letrinhas e um valor aumentado que fazem do bhcg o hormônio mais especial do mundo. E por aí se segue amando cada mudança, cada “grãozinho de arroz” mostrado no ultrassom, cada azia e cada enjoo, cada indefinição e cada senão. O nome, o berço, o chá de fraldas, a babá, a sogra, o pediatra, o casamento que também abre um novo capítulo (ou seria um livro?), o cansaço, a liberdade, a euforia, o medo e cada porção de alegria, também se aprende a amar.
Depois que o rebento nasce, não deixa nunca mais de nascer. Continua se transformando sempre, bem embaixo dos nossos olhos. É o dente que cai, a febre que cessa, a queda no judô, o salto no balé, as dificuldades na escola, o nariz cheio de espinhas, a primeira menstruação, a crise da adolescência, o crush, a formatura, o tempo que escapa, o abraço que nunca falta. Até que um dia a história se repete, e quando você vê já virou mãe com açúcar, coração de novo a postos para amar aqueles que serão uma linda continuidade sua.
O post poderia terminar por aqui, Feliz Dia das Mães, mas vou voltar na primeira frase que é pra você não esquecer: mães também são filhas de Deus. E como boas filhas Dele que são, também podem errar, tropeçar, cair, chorar, desabar se for preciso. Também necessitam de colo, copo d’água, ar puro, música pra acalmar a alma. (Calma, mais uma importante palavrinha mágica.)
Nessa toada, mães não têm que dar conta de tudo, não têm que fazer mágica nem resolver o que não é possível. São humanas, apenas. É que essa sua capacidade de amar é tão grande, tão imensa e tão bonita que a gente costuma achar que elas não são deste mundo.
Clara Feldman says
Obrigada, filha, por me perdoar pelos meus erros, minhas imperfeições, minhas humanidades. Pois, afinal, também sou gente, sou de carne e osso e … sou filha de Deus! Feliz Dia das Mães, ?
Renata Feldman says
Não tenho que te perdoar de nada, mãe!… Tenho é que te AGRADECER muito, por tudo, especialmente por eu estar aqui.
Amo você! Feliz Dia das Mães! ?
Manoela says
Lindo sua maneira de expressar Renata! Ajuda a aliviar nossa culpa por não ter feito melhor, mesmo nos superando todos os dias! Feliz Dia das mães! Beijão
Renata Feldman says
Culpa é palavrinha carimbada no coração de mãe, Manoela!… É quase unânime senti-la, mas como dói!…, é o que sempre escuto.
Se enxergamos a maternidade em uma perspectiva mais humana, o “fardo” fica mais leve… Fazemos o que damos conta, e isso é suficiente; é muito amor movendo a gente!…
Abraço carinhoso!
Andre says
Feliz dia das mães!
Parabéns, mãe dos meus filhos!
Renata Feldman says
Felicidade dividida 100% com você!…
Obrigada por esses presentes preciosos!… ❤️
Cesar Vieira says
Muito obrigado e meus sinceros parabéns, querida Renata, por este belo post ampliando e o papel das mães e celebrando o dia delas.
Pelo qual também lhe envio meus parabéns extensivos igualmente à sua mãe.
Cordialmente, Cesar
Renata Feldman says
Quem agradece sou eu, Cesar querido!
Beijo na mãe dos seus filhos!
Abração!