– Amor, estou te esperando. Há anos.
– Tempo, sinto sua falta. Por que tanta pressa?
– Morte, morro de medo de você.
Três frases, três cartas, três destinatários inusitados, que você conhece bem. Essa é a tônica de “Beleza Oculta”, um filme que nos convida à reflexão desde a primeira cena, com a “simples” pergunta: “O que te faz dormir, acordar, levantar da cama, comer o que você come, trabalhar na profissão que escolheu, enfim, o que te faz estar aqui hoje me ouvindo?”
No lugar de respostas, silêncio. Emoção. Brilho nos olhos. Quem faz a pergunta é o talentoso Will Smith no papel de Howard, um publicitário entusiasmado que reúne a agência para uma palestra e mobiliza toda a equipe com o impacto de suas palavras:
“- Estamos aqui para nos conectar. Amor, tempo, morte. Estas três coisas ligam todos os seres humanos na terra. Temos ânsia de amor… queríamos ter mais tempo… e tememos a morte.”
Três anos depois, essas palavras ganham ainda mais força quando Howard perde sua filha de 6 anos e acaba se deixando morrer um pouco também, ainda que com o coração batendo.
Afundado em uma grave depressão, o publicitário começa a escrever cartas para as “três coisas que nos conectam”, e começa a receber respostas as mais lindas.
E você? Se tivesse o endereço do Amor, do Tempo e da Morte, para quem iria escrever? O que iria pedir ou dizer?
Encha os pulmões de ar, inspiração e coragem. Os envelopes já estão na mesa.
Laura says
Eu simplesmente amei esse filme! Um aprendizado..
Saudades !
Renata Feldman says
Amamos então, querida!
Beijos, saudade!
Marilene says
Renata,
Que bacana seu texto. Quero assistir este filme, e claro vou escrever as cartas também. Obrigada pela dica. Abs
Renata Feldman says
Assiste sim, Marilene. Você vai ver como o slogan do filme não poderia ser mais certeiro: “Estamos todos conectados.”
Beijo, querida!
Angela Belisário says
Nossa nunca havia pensado desta forma…
Ótimo para meditar, confabular com nossos botões.
Vou tentar escrever pelo menos uma, não sei ainda qual escolheria, Depois te conto.
Bjs
Renata Feldman says
Sim, Angela. O filme nos faz pensar, chorar, olhar para dentro e refletir.
Depois me conta.
Beijo, querida!
Vera Mesquita says
Renata, querida!
Fui ver o filme. Me emocionei muito… Fiquei triste… Chorei… Uma boa reflexão! Um grande aprendizado! Queiramos ou não, estamos todos conectados. O amor está em tudo e nos move. Não tem como parar o tempo nem como conter ou controlar a morte. Temos que ir até o fim da “viagem”, sem data de chegada ou destino conhecido… Sabemos apenas quem vai nos receber no final.
Beijos!
Renata Feldman says
E essa conexão é de uma lindeza só, Vera!…
Chorar faz bem. Confirma nossa grande porção de humanidade.
Abraço carinhoso, minha querida!