O mar chora. O mundo chora. Por um instante, quase paramos de respirar também. Morremos um pouco com o pequeno Aylan. Perdemos o ar, a vida e o rumo para talvez, ainda não sem esperança, mudarmos o curso da história.
Que os anjos te carreguem no colo, pequeno menino sírio. Que os nossos olhos, arranhados de emoção e areia, ainda possam enxergar um refúgio seguro para a nossa pobre humanidade. Você, que virou estrelinha tão cedo, estrela do mar, agora ilumina a terra lá de cima, nos lembrando o quanto ainda precisamos aprender a amar.
Adormeça em paz.
Vera Mesquita says
Não sei qual é mais lindo, se o texto ou a imagem… Mas, como dói!…
Parabéns, Renata!
Beijo!
Renata Feldman says
Antes não tivesse havido nem texto nem imagem, Vera. Mas diante de tanta dor, impossível silenciar.
Obrigada, querida.
Abraço carinhoso!
Ronaldo says
Lindo texto, simples, sutil e direto. Tocou bem no fundo, lá no cantinho mais escondido do coração. Parabéns!
Renata Feldman says
Obrigada, Ronaldo. De coração em coração talvez a gente possa mudar uma humanidade inteira.
Obrigada pela visita, volte sempre!
Andre says
Ele e mais outros 200 que morrem por dia de maneira invisivel para o mundo. Esse pequeno representa de maneira dramatica todas as vitimas!!
Renata Feldman says
Sim, Andre. Se fosse só o pequeno Aylan já seria muito, já seria absurdo. Diante do que ele representa, nossa consternação ganha força e se multiplica. Minha esperança é que essa cena possa sacudir o mundo e mudar o rumo da nossa própria história.
Paulina says
Que lindo! Você me fez chorar, outra vez.
Renata Feldman says
Obrigada, Paulina. Também fico emocionada, e sinto muito.
Abraço, querida.
Cidinha Ribeiro says
Pois é, Renata, já é tempo de a humanidade aprender a amar. Parece tão simples, no entanto como tem sido cruel a escalada de tanta violência e de um desamor sem fim.
Vamos semeando, quem sabe um dia? Bjs, querida.
Renata Feldman says
Deixa florescer a esperança, Cidinha. Sem ela a vida fica insuportavelmente árida e perde todo o sentido.
Bjs, querida.
Berenice says
Cena chocante que partiu o coração de tanta gente. Será que um dia seremos todos irmãos?
Renata Feldman says
Que esta pergunta se transforme na mais afirmativa e bonita das respostas, Berenice. Assim a gente pode colar o coração de novo.
Obrigada pela visita, volte sempre!
cecilia caram says
Re, estou comovida com tudo isso, e suas fortes palavras me colocam perto dos corações aflitos com a situação mundial. Obrigada por falar por mim.Love,Cil
Renata Feldman says
Que bom que palavras aproximam, Cil Fico feliz de ter sido um pouco sua porta-voz-coração-e-alma.
Beijo, querida.
Luiza Vieira says
…a vontade é de pegar Aylan nos braços e dizer “acorda pequeno! Já pode abrir os olhos! Terra firme! Vá brincar…”
Renata Feldman says
Compartilho da sua vontade, Luiza. Quem dera pudéssemos todos acordar desse sonho ruim.
Abraço carinhoso!
José Maria Soares says
Na dor e pela dor a beleza de ser humano. Renata, mais uma vez, parabéns pela síntese e expressividade do texto.
Renata Feldman says
Muito obrigada, Zé! De dor em dor a gente vai enchendo o peito de amor.
Abração!