Sol. Praia. Água de coco. Céu azul de brigadeiro.
Entre uma onda e outra, pausa na sombra da Castanheira para a tradicional reunião de família. Assuntos delicados como “vai ser peixe ou camarão?”, “caiaque ou banana?”, “picolé ou sorvete?” vão sendo tratados, sem muita polêmica.
Quando o pé descansa na areia e os olhos se perdem parados no horizonte, onde o céu beija o mar, todos parecem chegar sem delongas ao consenso de que a vida é mesmo muito difícil. Dificílima.
E aí me aparece, para alegria de todos, um vendedor de cocada. Cocada preta, branca, de maracujá, leite condensado. Tem pra todos os gostos. Pode escolher.
Além do tabuleiro recém-saído do forno, o moço levava com ele a filha de seis anos, maiozinho no jeito pra quando o “serviço” acabasse.
Venda feita, missão cumprida, lá se foi o cocadeiro com o seu doce mais bonito.
Minha Bella, antenadíssima, ficou espichando os olhos para a menina, tão nova e trabalhadeira.
Aproveitando a deixa, o pai foi logo brincando:
– Tá vendo, Bella? Ela já trabalha, tá que vende cocada… E você, quando é que vai começar a trabalhar?!
(…)
– Quando você começar a vender!…
(!)
Anonymous diz
Que fofa! Lembrei do meu casalzinho semana passada na praia…depois de cuscuz, picolé (de água pura ninguém quer),cocada mil sugestões, docinhos, milhinho, peixinho…vem a pequena e diz:- é mamãe! acho que agente podia montar barraquinha e vender tudo isso!..a vovó faz e agente vende! Dá de 1000! eu e irmão vamu faturá!
Renata Feldman diz
Nada mal, Anônimo!… Com a energia que essas crianças têm, o empreendimento ia ter sucesso garantido!
Obrigada pela visita, volte sempre!
Sophia F.A. diz
Tá vendo, pai!A sua empreendedora já está “a postos”! Pode ser cocada ou marmelada, já te espera pra ativa!Férias!…depois pensa,né!
Renata Feldman diz
Tem tempo ruim não, Sophia!…
Obrigada pela visita, volte sempre!
Ana diz
Com a Bella é sempre assim: resposta na ponta da lingua!
Adorei.
Beijos querida!
Renata Feldman diz
Igualzinha o pai, Ana!…
Muitos beijos, querida!