A resposta pra tudo?
Amar.
Do jeito que se aprendeu a rimar
até mesmo o que não tem rima.
Sina, sino, sinto em mim a força
e a brandura que chega do mar.
Vento, areia, tempestade.
Brisa, asfalto, poema ensolarado.
Lua cheia, minguante, sereia.
Serei eu o único a desejar não parar jamais de amar?
Verbo intransitivo, dissílabo, oxítono.
Acentua o amor que dá sentido à vida.
Eu amo, tu amas, ele ama.
Amar em primeira, segunda e terceira pessoa,
singular e tão plural.
Conjugação de amor em mar aberto.
Tão imperfeito e certo.
Amar como se fosse oportunidade única.
Verdade única.
Último suspiro.
Único jeito de seguir em frente, rente, sempre.
Silêncio musicado pela essência que rege a alma.
Anonymous says
Re, fim de domingo especial, curtindo a magia das suas palavras.
Mais uma vez, valeu, valeu muito.
Lucia
Renata Feldman says
As palavras vêm e vão como ondas do mar, Lucia!…
Fico feliz que tenha curtido.
Beijos carinhosos!
Bê Sant Anna says
eu também não vou parar, Rê. quero nem saber…
Renata Feldman says
Pára não, Bê. De jeito nenhum.
Bj
PC says
A gente vai aprendendo,
devagar.
Até hoje, toda vez,
que eu deixei o desamor tomar conta,
não valeu a pena.
Mesmo quando ganhava,
perdia,
tamanho o estrago que a dor fazia em mim.
Podia era aprender logo, desde pequenininho…
Renata Feldman says
Eu não canso de dizer, PC: as escolas deveriam incluir no currículo aulas de emoção. Amar também se aprende. Ô, se aprende.
Abração!
Aline Vieira says
Ai que lindo! Tão simples e profundo…
Renata Feldman says
Bem assim como o mar, Aline.
Beijos
Solange Lemos says
Palavras simples, tão profundas e verdadeiras.Poesia que encanta e nos renova, Bjos.
Renata Feldman says
Quem não tem banho de mar ganha banho de poesia, Solange.
Este mergulho pode mesmo ser renovador.
Beijo, querida.