Andei conversando com Carlos Drummond de Andrade e me juntei a ele nesta doída pergunta: "Por que Deus permite que as mães vão-se embora? (...) Mãe, na sua graça é eternidade. Por que Deus se lembra - mistério profundo - de tirá-la um dia? (...)" Se para todos os filhos do mundo esses … [Read more...]
Por quê?
Prosa hilária
Tem coisas que não têm a menor graça. Outras acabam tendo, mesmo sem ter que ter. Certo é que o riso é terapêutico, disso não há a menor dúvida. Desopila o fígado, faz bem pra pele, pra alma, pra tudo. Se bobear até emagrece, haja vista os abdominais que a gente faz quando se contorce de tanto … [Read more...]
Prosa ruim
Coisa esquisita essa história de morrer. Como se não bastasse o susto, o luto, o vazio, a indescritível dor da perda, ainda há os estranhos e doídos pormenores. (Ou seriam “pormaiores”?) De uns tempos pra cá, resolvi olhar para todos eles de frente. Haja coragem. Haja desembaraço para tocar em um … [Read more...]
Farofa, monstros e rock’roll
Experimente desligar a TV, tirar a gravata, vestir uma fantasia de princesa, levar a sério uma criança. Pronto. Sua "adulteza" já virou infância. De perolice em perolice o mundo vai ficando mais redondo, colorido, mais cheio de graça e encanto. - Mamãe, por que que dicionário chama dicionário? … [Read more...]
Quarentena
Onde foi mesmo que eu parei? Por onde mesmo andei? Nem sei se andei, ou voei. Tentando capturar o tempo, abraçar o vento, florescer poesia na aridez das teorias, terminologias, metodologias, "uis" e "ias". E como escrevia. Lia, relia, respirava fundo. Doía. Depois de tantos mergulhos no "eu", … [Read more...]
Guarde na memória
Tem coisas que você não se lembra mais. Tem coisas que grudam na memória como Super Bonder. Super doídas, absurdamente vivas, capazes de arrancar pedaço e tirar o sono. Tem gente que se pergunta como é que a ciência ainda não inventou a pílula do esquecimento. Quem dera esquecer o trauma, o susto, a … [Read more...]
Culpa materna parte 2
Dessa vez eu não tinha aula no mestrado. Parênteses: as aulas acabaram. Agora é só escrever, escrever, escrever. Enfim sós: apenas eu, meus livros, meus neurônios e minha orientadora que eu "ganhei na loteria". O título da minha dissertação? "Modos de ser mãe na contemporaneidade." Hum. Pois é. … [Read more...]