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Artigos em leveza

O que você tem feito?Vida

O que você tem feito?

A vida anda acelerada por aqui. E muito provavelmente por aí também, me corrija se eu estiver enganada. É unânime a sensação de que o tempo está passando mais rápido, cientistas andam se debruçando sobre o tema. Rotação da terra, batimentos cardíacos, rotina de trabalho, memórias boas ou ruins…. Tudo parece influenciar nossa relação com o senhor das horas. Outro dia mesmo te desejei Feliz Ano Novo, daqui a pouco estamos pulando sete ondinhas outra vez. E o que você tem feito? D

24 de fev. de 2024Ler mais →
Breve reflexão para um Feliz Ano Novo.Vida

Breve reflexão para um Feliz Ano Novo.

“Tudo bem?” “Não. Mas estou em paz, Renata. E talvez isso seja o mais importante.” Colhi essa resposta de um cliente ao recebê-lo à porta do consultório, seguindo o cordial protocolo de cumprimento que aprendemos desde sempre, e gostei do que ouvi. Primeiro pelo sentimento que ele trouxe junto à resposta: paz é palavra linda de ouvir e sentir, sempre; segundo pela verdade (realidade) que a frase carrega, a partir do “não” que a principia. “Tudo” é muita pretensão, preciso concor

30 de dez. de 2021Ler mais →
EquilibristasMulheres

Equilibristas

Cheias de graça. Raça. Vontade. Luz. Fonte de força. Fibra. Ternura. Amor. (Conhece?) Lá vão elas, perfumadas e com passo firme, dizer ao mundo: “Oi, aqui estou.” “Cheguei. Mal posso esperar. “Muito prazer, esta sou eu.” “Movida pela paixão” “Sangrando o tempo.” “Dando nó em pingo d’água.” “Profissão? Equilibrista.” “Sei o que que quero.” “Não, obrigada’.” “Tenho pressa.” “Tenho emoção correndo nas veias.” “Não posso me demorar.” “É pra lá que eu vou.” “Beijos. Fui.” Cheias de graça.

8 de mar. de 2020Ler mais →
Essas mulheresAutoestima

Essas mulheres

Ganhou flores pela primeira vez aos treze anos. Do pai. (Parodiando uma clássica propaganda de sutiã, “a primeira menstruação a gente nunca esquece”.) …………………………………………. Levanta cedo, perfuma a casa de café, prepara a merenda dos filhos, colhe alecrim para saborizar a água e aliviar os hormônios já cansados, se rende ao relógio, sai correndo. Feliz. Ou, na versão de Chico Buarque, “Todo dia ela faz tudo sempre igual; me sacode às seis horas da manhã; me sorri um sorriso pontual e me beija

8 de mar. de 2019Ler mais →
Um dia inteiro pela frenteTrabalho

Um dia inteiro pela frente

Um dia inteiro pela frente. É isso o que você lembra que tem assim que abre os olhos. E assim que fecha também, naqueles minutos sagrados em que agradece por estar vivo, respira fundo, pede. Bênção, Deus. Para além da rotina diária, perfumada de café coado, cama estendida e sol entrando pela janela; para além do trabalho que te absorve por inteiro, com tudo o que ele traz de responsabilidade e realização; para além de tudo o que você pensa, sente, sonha, por vezes dá nó na cabeça; para além

23 de jan. de 2019Ler mais →
As boas coisas da vidaVida

As boas coisas da vida

Mergulhar os pés na areia. Pensar em nada. Pensar em tudo. Chamar o mar pra conversar. Açaí com leite ninho.  (Morango ou manga, o que vai ser?) Abraço de mil horas. Vista pra descansar os olhos. Inventar de se encontrar. Encantar de se perder. Salada de frutas no abacaxi. Brincar de polvo. Morrer de rir. Notícias da cegonha. (Uma menina!) Nascer enfim. Marcar encontro com o sol. Escapar da multidão. Escutar o coração. Começar um livro novo. Escrever um Ano Novo. Bonito assim.

5 de jan. de 2019Ler mais →
PazVida

Paz

De repente (não tão de repente assim), tudo o que você quer é um copo d´água e um tanto de paz. Só isso, nada mais, mais que suficiente. Bebe um gole e sente. Paz pra matar a sede de dormir tranquilo, uma noite inteira. Acordar e ter pra onde ir, o que sentir, antes mesmo de saber o que vestir. Paz pra se desnudar, dizer a que veio, se apresentar: “olá, este sou eu, muito prazer.” Mostrar quem você é sem fazer segredo ou rodeio, sem receio de que porventura  torçam o nariz por aí. Paz p

6 de out. de 2018Ler mais →
De que lado você fica?Vida

De que lado você fica?

Ora a gente é abajur aceso, noite que não quer dormir, pensamentos quebrando o silêncio, problemas se fazendo ouvir. Ora a gente é aconchego de travesseiro, paz adormecendo o coração, leveza que nos ensina a dançar. Bonito. Turbulência ou calmaria, medo ou coragem, culpa ou liberdade, somos todos dicotômicos. Pluralmente dicotômicos. Ora isso, ora aquilo, ora Cecília, ora Meireles, ora rascunho, ora poesia, ora anjo, ora leão. (Um por dia, vamos lá, missão cumprida.) Somos dois, três, som

28 de mar. de 2018Ler mais →
Aumente o volumeVida

Aumente o volume

Lá vem ele. Cheio de luz, força, inspiração. Cheinho de amor pra dar. Como um post it amarelo gigante pra te lembrar o tanto de vida que corre lá fora. (Bora?) Chegando pra te abraçar. Lá vem o sol, tocando música dos Beatles na sua vida. Iluminando tudo, dourando tudo, antidepressivo melhor não há. “Lá vem o sol, está tudo bem.” Lá vem você, está tudo sol. Solamente você, na sua autenticidade e inteireza, na sua capacidade de amar um mundo inteiro, sol na mente que tudo vai dar. Certo? “

17 de jan. de 2018Ler mais →
EscamboVida

Escambo

Se você quiser, é possível trocar deserto por mar, desatino por paz, aridez por jardim florido. (Doído, mas não menos possível.)   Se você quiser, o tempo fecha, a conversa encerra, a fonte seca. (Nenhuma gota mais pra matar sua sede de amor. Somente dor, semente sem flor.)   Mas se você quiser, o riso acorda, o sol chama, a gratidão se aconchega, a leveza te põe asas e ensina a voar.

1 de ago. de 2017Ler mais →
SaudadeAmor

Saudade

Quem é que nunca sentiu o coração apertar de saudade? Aperta, arde, salga, espreme, esperneia. Saudade tem cheiro de mar, olhos parados lá longe, tontura de uma lonjura que parece não acabar. Ai. Que bom que acaba. Que bom que a gente pode se perder na quentura boa de um abraço, até ninguém mais te achar. Achou? Então vai lá e dá mais um. E outro. Mais um, mais um. É tanta saudade que já virou terapia do abraço. Saudade com prazo de validade é a melhor coisa que existe. Afeto cur

20 de jul. de 2017Ler mais →
Tem alguém aíAutoestima

Tem alguém aí

Esta cena você já viveu algum dia: a pessoa perde alguém muito querido, no susto ou na notícia  já esperada, não menos doída; chora, muitas vezes desaba, morre um pouco também; vive o luto (muitas vezes não vive), segue o rito, se perde em mil abraços, busca alento na palavra, se despede sem querer jamais se despedir. (Quem é que inventou esse verbo? Ele tinha mesmo que existir?) Essa pessoa pode ser um amigo, um parente, um vizinho; pode ser você, que um dia já sentiu na pele e no coração

5 de jul. de 2017Ler mais →