
Dia do Perdão
Quebro meu jejum de quase trinta dias ao fim do Yom Kipur. Jejum de palavras, rimas, versos, vírgulas. Quase morro de inanição. Sinagoga cheia (nunca vi tão cheia) no Dia do Perdão. Cheia de raízes, netos, filhos. Cheia de Deus, de mim, começo e sim. Lindeza de gente reunida pelo perdão. Pelas perdas que vieram antes dele. Pelo coração deficitário de amor, urgente de paz, infartado de dor. E aí vem a reza, o canto, as velas acesas pelas crianças. Vem a esperança de regar o que se
26 de set. de 2012Ler mais →