Tempo seco. Junto com esse friozinho delicioso vêm as viroses, bactérias, peitos cheios, otites, rinites, sinusites.
A gente que é “velho de guerra” acaba dando um jeito: toma um antigripal, enche a bolsa de lenço, entra no mel, se enche de chá e seja o que Deus quiser.
Mas com criança é diferente. Principalmente criança neném, que ainda não fala, não sabe soar o nariz e acaba engolindo a tosse, levando mais bactéria pra dentro.
Aí o que a gente faz? Liga pro pediatra. Não tem horário. Agenda lotada. Deixa recado.
Quando a criança já piorou o que podia e além do peito cheio fica com estômago vazio depois de vomitar tudo o que comeu, você vai parar no pronto-atendimento de um hospital, que de pronto não tem nada. Espera algumas horas na fila enquanto o seu pimpolho troca brinquedos, biscoitos e bactérias com outras 49 crianças doentes.
Bons tempos aqueles em que o Doutor ia de casa em casa, tocando a campainha e sentindo já da porta o cheirinho de café, maleta na mão e muita disposição.
Bons tempos…
Dafne L. says
Oi Renata, é a Dafne, ex-aluna sua da Estácio. Acabei de descobrir o seu blog e vou acompanhá-lo sempre que puder. Abraços!
Bê Sant Anna says
Por falar em Doutor, Doutora, aceite o nosso desafio: escrever sobre “o silêncio constrangedor”. Minha pegada foi uma “prosa filosófica”, vamos dizer assim. A da Branca foi um poema romântico. Da Sabina deve ser um conto… que tal escrever sobre isso levando em conta seu lado da clínica? Aguardamos sua resposta. E sua contribuição…
😉
http://www.paticastro.blogspot.com/
http://scriptmanent.blogspot.com/
http://besantanna.blogspot.com/
Renata Feldman says
Dafne,
Bom te “ver”! Seja muito bem-vinda!
Grande abraço!
Renata Feldman says
Aceito o desafio, caro colega!
E desde já parabenizo você pela instigante prosa filosófica e a Branca pelo belíssimo poema!
Obrigada pelo convite!
“Té mais ver”!…