Bolo no estômago, dor no peito, noites em claro. Quem nunca teve angústia que respire aliviado.
Quando ela vem, não avisa nem pede licença. Arromba a porta da alma, paralisa os seus passos, fica fazendo ronda dentro de você.
Angústia porque o seu filho foi para uma balada e ainda não voltou. Angústia porque o seu pai não te entende. Angústia porque você ainda não sabe o que vai ser quando crescer. Angústia porque está se sentindo um estranho no ninho. Ou porque o ninho está vazio. Porque se sente sozinho. Dividido. Sem rumo nem prumo. Angústia porque você precisa tomar uma decisão, dar um jeito na vida.
Ou simplesmente angústia por não saber o motivo dessa taquicardia, dessa sensação estranha de não estar no seu lugar. Angústia existencial, você com certeza já ouviu falar. Angústia simplesmente por acordar, ser, sentir. Algo físico, visceral. Dor de existir.
O que você faz quando se sente assim?
Paulinho Legal says
Eu tento relaxar, levar a vida mais ligth. sem me cobrar muito. Já cheguei à conclusão, que se caminhar lentamente os projetos se constroem naturalmente. Tô aprendendo a fazer vista grossa para as exigências do mundo e a projeção das pessoas. Tento ser mais coração que emoção. Tô tentando entender que a maioria das coisas são naturais, não adianta se angustiar,o negócio é andar com fé, cada dia o seu problema.
acho que é isso.
Paulinho Legal says
Renata;
vc quer ter uma coluna no meu blog?
Ana says
Eu corro! Aprendi a correr num momento de angústia e, daquele dia em diante, incorporei a corrida na minha vida. É como se vc desviasse a energia que seria consumida na angústia para uma atividade que promove bem estar. Bela troca… E eu garanto, faz um bem danado! Renova a alma!
Beijos
Renata Feldman says
Um dia de cada vez, Paulinho!… Isso ajuda a atenuar a angústia.
Abraço!
Renata Feldman says
Eu também descobri na corrida um hábito delicioso, Ana! Com música, então, deixa a gente nas nuvens e com os pés quase saindo do chão!
Ótima dica!
Beijos
Jean Piter says
Eu fico sozinho, quieto e em silêncio. Uma hora passa…
Comigo funciona.
Renata Feldman says
Esta “solidão” é vital, Jean Piter. A angústia precisa do silêncio para se fazer ouvir, e depois ir embora.
Obrigada pela visita, volte sempre!
Karlinha Ferreira says
Converso com um amigo, ou quando nem eu me entendo, choro… Choro bastante!
Sinto de forma intensa, descarrego ouvindo música, chorando, escrevendo!
Angústia quando conseguem atar minhas mãos.
beijos
Renata Feldman says
Falar da angústia é mesmo uma boa forma de tirá-la de dentro de você, Karlinha. E chorar faz um bem danado, lava a alma. Beijo!
Paulinho Legal says
Então beleza, quando achar algo qaue eu acredite que deva ser mais divulgado às pessoas irei replicar os seus posts.
Um abraço e felicidades!
PC says
Medito.
Demora 20 minutos.
E saio bem mais leve.
suellen nara says
Eu procuro me distrair, não ficar pensando na mesma coisa o tempo inteiro. Eu descanço escrevendo, descanso dançando, descanso bebendo… eu leio coisas diferentes, vejo um filme, compro uma bolsa… converso com qualquer pessoa, pergunto sobre a vida dela, troco com uma idéia com ela, porque assim eu não fico pensando só em mim.
Beijão Renata!!
Renata Feldman says
Ainda aprendo a fazer isso, PC!…
Saudade de você!
Renata Feldman says
O que você faz é mudar a sintonia e renovar a energia, Suellen!… Boa dica!
Beijos carinhosos
PC says
E mais.
Voltando do Meu Sítio com a imagem de um ninho igual a este seu, com dois canarinhos chapinha…
Bye, bye, angústia…
Renata Feldman says
Isso é felicidade, PC, felicidade!…
Vick says
A primeira coisa é lembrar quantas vezes eu já passei por isso… e sempre passou. A segunda é rezar. A terceira… hum, ligar pra um amigo! Beijos
Renata Feldman says
Aprendizado, reza e amizade: com este “kit” abençoado não há angústia que aguente, Vick!…
Beijos com saudades
Luciano_R_Gallo says
É muito complicada quando não se conhece as razões…
Eu rezo, ouço boa música, mas acima de tudo me concentro em mim procurando identificar as causas.
Uma boa caminhada também ajuda, conversar com amigos, mas nada melhor do que trabalhar…
Grande abraço…
Renata Feldman says
Para muitas pesssoas, trabalhar é um ótimo caminho, Luciano. “Distrai”, como se costuma dizer. E acho mesmo que há uma boa mudança de energia e sintonia.
Abração!
Anonymous says
Re,
ultimamente, qdo me sinto assim leio o seu blog.
Você escreve de forma tão simples, sincera e encantadora sobre o cotiano.
Acaba nos auxiliando em muitas coisas, além do conhecimento.
Lucia Helena
Renata Feldman says
Lucia querida,
Você não sabe o bem que sinto quando leio você dizer isso.
Que alegria saber que o blog pode ajudar a tratar angústia…
Beijos carinhosos!
marta says
Sofro demais com essa angústia que é a dor de existir…O sofrimento de saber que se envelhece e se morre…Então deito ,paro quieta e deixo a sensação tomar conta de mim,e penso “isso vai passar”…
Renata Feldman says
Nossa condição de finitude não nos passa despercebida, Marta, e dói mesmo. Já que envelhecer e morrer é inerente ao ser humano, que saibamos então viver do melhor jeito possível a nossa vida. A quietude muitas vezes é bem-vinda, e o travesseiro um grande ouvinte e conselheiro.
Sim, “vai passar”.
Obrigada pela visita, volte sempre!
Solange Lemos says
Querida, você tem um dom maravilhoso,consegui ler as entrelinhas do ser humano.
Deus te abençoe.Beijos
Renata Feldman says
E são tantas as entrelinhas, Sol…
Muito obrigada por esse seu olhar que adentra o meu coração.
Beijos, querida.
Maria de Lourdes Caroli Rocha says
Quanta sensibilidade!
Renata Feldman says
Obrigada, Maria de Lourdes!
Seja bem-vinda, volte sempre!
Maria de Lourdes Caroli Rocha says
Lindos poemas, tocam fundo na alma!
Renata Feldman says
Fico feliz, Maria de Lourdes. E tocada por aqui também.
Muito obrigada!