“Cada um com o seu problema”, diz um chavão conhecido. Cada um com a sua cruz, dizem os mais espiritualizados. Já a minha bisavó costumava dizer: “que esse seja o seu maior problema…”
Problema é o que não falta. É o que nos faz correr atrás, sofrer, aprender um bocado na vida. Problemas internos, externos, de todos os tipos.
Cada um tem o seu pra enfrentar, e isso já é o bastante. Subjetiva é a dor e angústia que cada um carrega no peito.
Tô falando tudo isso pra chegar no Chico e o filme que veio completar as comemorações do seu centenário e fechar com chave de ouro as minhas breves férias no friozinho lá do sítio.
“As mães de Chico Xavier” vieram pra confirmar a saúde dos meus canais lacrimais. Estão supimpas, graças a Deus.
Meus olhos se encantaram com o que viram – a simplicidade do enredo, da trama, da trilha se misturando a cenas tão cheias de emoção. A beleza reside mesmo na simplicidade.
Sei que cada problema é um problema e dor não se compara. Mas se você quiser ver o seu problema diminuir de tamanho por um instante – aproximadamente por duas horas – é só ligar o DVD e colocar “As mães de Chico” pra rodar.
Às mães (e também aos pais, claro) que já viveram o abismo de imensa dor que é perder um filho, meus mais profundos sentimentos e a esperança de que o Chico continue escrevendo cartas lá de cima.
Luísa says
Super concordo, Rê!
As mães de Chico amenizam nossos problemas – e mais especificamente nossas dores – significativamente. Pra mim, muita coisa descomplicou e se tornou muito mais leve!
Beijo no coração!
Lulu
Renata Feldman says
Lu querida, a crítica desceu lenha no filme, e eu assisti duas vezes no mesmo dia, maravilhada!… Olharam muito pro lado técnico, enquanto eu só enxerguei emoção.
Beijo carinhoso!