Aposto que você já dormiu no sofá vendo TV. Ou no cinema, um desperdício. Lendo na cama, 90 por cento de chance. Sala de aula? Quem nunca?
Pois eu já dormi de boca aberta. Na cadeira do dentista, acredita?! Ou melhor, da dentista: da fofa, linda, cativante, competente Dra. Júlia Garrides, preciso lhe apresentar.
Cheguei ao consultório dela encaminhada por outra dentista pra lá de especial que me acompanha há mais de 30 anos: Dra. Flávia Almeida, Fada dos Dentes titular. Cheguei logo depois de viver uma infeliz experiência como paciente, dessa vez da área médica, em um hospital. O caso envolveu um profundo descaso, compartilhei no post anterior.
Vida que segue, sigo acreditando no ditado: “Depois da tempestade vem a bonança”. A vida foi generosa comigo e me compensou com uma Dra. Júlia no meu caminho: muito mais que competente e técnica. Muito mais que Cirurgiã-Dentista especialista em Ortodontia e Ortopedia Dento-Facial com foco em Odontologia Restauradora. Uma Júlia Humana. Acolhedora. Cuidadosa. Atenta. E com um brilho nos olhos que sorriam pra mim por cima da máscara de proteção.
Fui lá para cuidar de um desgaste e sensibilidade nos dentes e encontrei uma dentista cheia de sensibilidade e encanto. Que já na primeira mensagem de WhatsApp terminou dizendo: “Obrigada pela oportunidade de cuidar de você”; que deixa na sala de espera livros de reflexões como “Minutos de Sabedoria”; que me anestesiava ao som de mantras melodiosos ao saber que eu ia para as consultas direto da aula de ioga; que pedia à “Alexa” para tocar as novidades da MPB depois de me perguntar qual o meu estilo favorito.
Quanta luz. Quanto cuidado, harmonia, leveza, sintonia. Quanto amor encontrei ali.
Nunca tive medo de dentista. Mas também nunca fui fã daquele cheirinho característico e do ruído da broca, acredito que você também. Pois lá no consultório da Júlia o cheirinho era de aromatizador de ambiente e a música cobria o barulho do motorzinho. A cadeira obviamente descia, o pescoço ganhava um pequeno travesseiro para se acomodar, os óculos de proteção cerravam meus olhos. Como num passe de mágica.
Ando suspeitando que algum daqueles instrumentos odontológicos era uma varinha de condão. Eu ia lá para relaxar, quem diria. E ainda saía com o sorriso mais bonito.
Andre says
Adorei
Renata Feldman says
E eu, então?! Posso falar de cadeira. ❤️
Júlia Garrides says
Renata, se tem uma fada nesta história toda, é você! Quanta doçura em suas palavras! Que delícia de texto! 😍❤️💌 Como não me emocionar? Mil vezes obrigada por este encontro, por esta nossa ressonância! Um beijo muito carinhoso pra você!
Renata Feldman says
Vai ver então que “fadice” pega! Será que foi a cadeira? O esguicho de agua? Os óculos protetores? Ou o seu coração, que me levou direto lá pra dentro?
Obrigada por ter me acolhido com tanto carinho, Júlia querida! Você merece toda essa emoção.
Continue voando, Fadinha!
Beijos! 💐
Angela Belisario says
Olá querida professora, saudades.
Eu já dormi também, na cadeira do dentista e fui acordada pois estava mordendo o dedo dele. Kkkkk
Beijos
Renata Feldman says
Coitadooo do dentista! Deu sono e fome a cadeira dele, rs!
Beijo, querida.
Saudade de você!
Regina Maia says
Bonito texto! A Ondontologia é mesmo um lugar de dar e receber muito afeto! Obrigada por mim e pela minha Classe!💕
Renata Feldman says
Belo lugar este de dar e receber afeto! Fico feliz que seja assim, Regina.
Eu que agradeço a visita.
Abraço!