Não conheço nenhum dos doze meninos tailandeses que ficaram presos na caverna inundada de Tham Luang, por mais de 15 dias. Mas sei que são bons de bola e esperança, essa palavra que escuto muita gente pedir – quase implorar – para sentir. (Parece que andam anestesiadas de fé.)
Sei também que eles fazem parte de um time chamado “Javalis Selvagens”, e que no período em que estiveram presos se comunicaram através de cartas: “Queridos mamãe e papai, não se preocupem comigo, posso cuidar de mim.”; “Queridos mamãe e papai, estou bem, um dos mergulhadores me trouxe frango frito para comer. Amo vocês.”; “Querida avó, estou bem, não se preocupe muito por mim. Por favor, cuide-se.”
Sei – posso falar de cadeira e de coração – da minha emoção ao vê-los serem resgatados, ambulância por ambulância, até chegarem ao hospital. Ainda sem poderem abraçar seus pais, assistir à final da Copa na Rússia ou comerem chocolate (um dos pedidos feitos, e eu assino embaixo…), “nossos” meninos conseguiram finalmente se libertar, sãos e salvos. Digo “nossos” porque, mesmo tão longe, tão perplexos e impotentes, de alguma forma estivemos lá com eles também. Em uma conexão linda de compaixão, mergulhamos fundo dentro de nós, torcendo, rezando, acreditando. (Está aí um gerundismo com toda razão de ser).
Diante de tantas notícias ruins, o resgate desses meninos foi um presente, um alento, um time inteiro voltando pra casa carregando a taça.
Cristina says
Renata,
Não me canso de refletir sobre o acontecimento com os doze meninos e o técnico resgatados da caverna da Tailândia. Você, com sua sempre tão evidente sensibilidade nos move a refletir ainda mais. E quantos desdobramentos essas reflexões nos apresentam! O quase impossível transmudou-se em um verdadeiro milagre, claramente perceptível em todo o planeta.
A humanidade necessita mais do que nunca acreditar, ter fé, esperança e se unir, se irmanar, como aconteceu na mobilização de centenas de pessoas de várias nacionalidades.
Mais uma prova da presença de Deus, que de forma tão veemente nos mostra como Ele nos abençoa, protege e guarda com seu infinito Amor!
Abraço, sempre com meu carinho e admiração.
Cristina
Renata Feldman says
Cristina querida,
Sua reflexão chega fácil ao coração, confirmando muito do que senti. E – obrigada por lembrar, não poderíamos nos esquecer – da presença do técnico desses meninos, tão responsável por tê-los acalmado em condições tão difíceis. A ele também, nossa gratidão e carinho.
Abraço afetuoso, obrigada por compartilhar comigo essa emoção!
Cesar Vieira says
Isto mesmo, prezada Renata. A aventura destes nossos meninos encheu o mundo de emoções.
Cordialmente, desde Washington, Cesar Vieira
Renata Feldman says
Já já essa história virá filme, Cesar. Dos mais emocionantes e lindos.
Abraço carinhoso, saudações a Washington!
Roberto Lopes says
Há muito, não torcia tanto para um time, vibrei com “nossos” meninos.
Renata Feldman says
Sim, Roberto, eu também. Aliás, acho que o mundo inteiro!… Esses meninos se tornaram oficialmente o time do coração!…
Gostei de “receber sua visita”, volte sempre!
Abração!
Leo, o filho preferido says
Lindo,sem palavras
Renata Feldman says
Obrigada, “filho preferido”!…
Sempre muito bom compartilhar minha emoção com você!…
Vera Mesquita says
Renata,
Num momento em que o mundo parece não ter mais solução e tudo nos leva a crer que atingimos o caos, um episódio ocorrido em terras tão distantes de nós faz vir à tona um sentimento de amor e solidariedade. Renasce a esperança. O mundo não está perdido.
Que bom que você registrou esse fato no seu blog, contribuindo, assim, para fortalecer e espalhar o amor, a união e a paz neste mundo tão carente de fé.
Parabéns, querida!
Carinhosamente,
Vera
Renata Feldman says
Vera, querida, que bom que a gente ainda pode acreditar. Que bom que a esperança tem suas andanças, transformando o que parece estar parado e perdido.
Que bom ter você aqui, deixando o blog mais bonito.
Abraço carinhoso, muito obrigada!