Há exatamente um mês eu chorei aqui, segurando sua mão, pela queda do avião da Chapecoense. “Cai o avião, caímos todos nós”, este foi o melhor jeito que encontrei de definir essa dor imensa e conjunta.
Ontem assisti “Sully – O Herói do Rio Hudson”, e chorei também. Mais uma história real, só que dessa vez com final feliz: 151 passageiros e 4 tripulantes a bordo, todos de volta pra casa, milagrosamente, depois de um pouso forçado nas geladas águas do Rio Hudson. Pelas asas do avião, pelas asas de um anjo, estas pessoas nasceram de novo.
Há um provérbio judaico que diz que “Quem salva uma vida salva toda a humanidade.” Verdade absoluta. Diante da grande tela, segurando forte a mão do meu marido, me senti renascida também.
Obrigada, comandante, pela decisão mais certa, tomada em apenas 35 segundos, e pelo maneira cuidadosa e humana de olhar para cada um de nós. Muito obrigada.
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