Há de haver força quando desmorona tudo.
Quando falta o ar, a luz, o amanhecer.
Quando uma vida inteira de sonhos
é interditada e vai ao chão.
Há de haver força quando o começo vira fim,
o tudo vira nada, a luta vira luto.
Há de chorar, sofrer, doer,
virar pelo avesso de tanta dor.
Há de abrir os olhos, enxergar o estrago,
pisar descalço nos destroços, ferir a alma.
Há de ter pesadelo acordado, dor de realidade,
medo de cada gota de verdade.
Há de ouvir os gritos da vida.
Escutar que ela nos chama, embora fraca a chama.
Arregaçar as mangas, transformar medo em coragem.
O convite, embora árido e difícil de aceitar,
é para continuar.
Andre says
a vida nos chama!!!
Renata Feldman says
É um convite irrecusável, Dé.
Beijo
Ilana Goldstein says
Foi esse post que eu li e meus olhos ficaram cheios de água….
Renata Feldman says
Por um lado, a água que desmorona; por outro, a que nos faz chorar.
Beijos carinhosos, Ilana!
Andre says
Não poderia ter lido na melhor neste momento em minha Vida! Obrigado Renata!