Quer um pouco de água com açúcar?
Eu não.
Fogo lento, banho-maria?
Não.
Cotovelo na janela esperando o tempo passar?
Nem pensar.
Eu quero é abraçar a vida, carpediar o que posso
(e o que não posso invento),
(e o que não posso invento),
apimentar esse arroz com feijão.
Tira esse bege, bota um vermelho,
pinta as unhas de azul.
pinta as unhas de azul.
Faz uma serenata, salta de pára-quedas,
troca a gravata pelo picnic.
troca a gravata pelo picnic.
Pinica toda de grama, vai no bota-fora do sol,
enche de isca o anzol.
enche de isca o anzol.
Sacoleja, sacode a poeira,
vai se apaixonar enquanto é tempo.
vai se apaixonar enquanto é tempo.
Eu carpedio, tu carpedias, ele carpedia,
nós carpediamos, eles carpediam.
nós carpediamos, eles carpediam.
Carpediou?
Na piscina então, é uma delícia…
Esta semana é a última de sol demorando a se por.
Vou curtir ela até o osso…
Como diz aquela música sertaneja, PC: “Que vida boa!…”