Ah, minhocas. Vão chegando de mansinho, deslizando lentamente, e quando você vê, fazem um ninho na sua cabeça. Foi assim com a Lucíola e é assim com a Fabíola, Maria, Patrícia, Rafaela, João, Frederico, Antônio, Rosa, Marcela…
Por mais levinhas que sejam, as minhocas parecem ter mais peso na mente feminina. Os homens não costumam perder muito tempo com esses “insignificantes” seres invertebrados (a não ser quando o assunto é uma boa pescaria).
O que tenho visto de minhocas não está no gibi. Está na cabeça do ser humano, se enroscando com os neurônios, fazendo mil perguntas, cutucando daqui e dali, perturbando sem a menor cerimônia.
Pensar, sentir, ter as percepções mais variadas sobre a sua vida faz parte. O problema é quando tudo isso se confunde com minhocas. Quando você pensa mais do que deve; interpreta o que são simplesmente fatos; aumenta o tamanho das coisas; enfim, acaba criando um capítulo de ficção na sua vida.
E sabe o que mais acontece? Você acaba alimentando as malditas minhocas. Quanto mais “pensa”, mais elas se reproduzem e multiplicam. Aí é uma minhocada só.
Experimente parar de alimentar os bichinhos que eles vão embora, atrás de outra cabeça pra importunar. Ah, e se me permite, Lucíola, vai namorar, vai “carpediar” a vida. Beijos, abraços e declarações de amor são um excelente antídoto contra minhocas.
Anonymous says
=)
simpático o artigo!
vou tentar carpediar por aqui agora. chega de minhocas…
Pedro
Renata Feldman says
É isso aí, garoto!
Se é o Pedro que eu estou pensando, minhocas não combinam com neve!
Saudades!
Eduardo says
gostei do que vi por aqui! Se puder visite o meu blog. Um abraço!
http://pensamentosduneto.blogspot.com/
Renata Feldman says
Obrigada pela visita, Eduardo! Acabei de vir do seu blog, parabéns!
Abraço,
Alan says
Se embaixo da terra, as minhocas têm variadas funções de grande importância, quando na nossa cabeça, elas só servem para atrapalhar, não é mesmo? (risos…)
Na Antiguidade, por volta de 384 – 322 a.C , Aristóteles já considerava as minhocas como os “intestinos da terra”. Ou seja, não é esse tipo de coisa que queremos ter na cabeça, né? (gargalhadas…)
Ótimo post!
Abraços,
Alan
Karine & Rodrigo says
…Nossa! Acho que vou fazer um cartaz para meu quarto: “Não as Minhocas!”…assim, quem sabe, consigo passar mais tempo sem elas..rsrsrs
Esse teu texto é a mais pura verdade. Ótimo!
Framboesa
Renata Feldman says
Com certeza, Alan! Intestino na cabeça não dá!…
Abração!
Renata Feldman says
Faça isso, Framboesa! Pensamento e palavra têm força!
Abraço!