Dessa vez a senhora do sorriso invertido implicou com uma criança de 6 anos que esbarrou sem querer no seu “espaguete”, na hora da hidroginástica.
Por acaso essa criança era meu filho. Depois de chamar a atenção dele, ela olhou pra mim e me fuzilou com os olhos, esperando pela minha reação. Devolvi-lhe um olhar 49, rugi por dentro como boa mãe leoa, contei até 5 e resolvi dar uma de doida. Espia só:
Senhora do sorriso invertido (brava): Ô, menino!
Troca de fuzilamento de olhares.
Eu (um poço de educação e ironia): Ei, a senhora tá boa?
Senhora do sorriso invertido (desconcertada): Ah… Tô…
Senhora do sorriso invertido (brava, sem perder o rebolado e a rabugice): Criança, viu?!
Eu: Criança é tão bom, né? Uma troca gostosa de energia!…
Senhora do sorriso invertido: Meu neto não faz isso não!
Eu: Ah, a senhora tem neto?! Quantos anos ele tem?
Senhora do sorriso invertido: Treze.
Eu: Ah, mas então não é mais criança, já é adolescente… Ou seria aborrescente? A senhora deve ser doida com ele, né? (…)
Moral da história: se puder, não entre na onda do outro, no nervosismo do outro, na rabugice do outro, no mal-humor e azedume do outro, mesmo que você tenha que se passar por doido.
Se puder manter a sua sintonia, a sua endorfina, o seu sorriso e a sua alegria, melhor.
Alguns vão dizer que tenho sangue de barata. Mas acho melhor que ter o sangue talhado.
Pedro says
foi absolutamente certo…
mas haja presença de espírito hein?!
beijos Pedro
redatozim says
sem querer sujar a água, eu juro que eu chamaria no mínimo de vaca. isso em um dia bom.
klenia says
Juro que não tenho o de barata – sou ardida igual a pimenta – mas não chego ao talhado em todas as situações, acontece somente quando o sangue talhado resolve determinadas situações!!!Totalmente temperamental, né? Dou uma de doida toda hora!!kkkkk
Aaaaammmmooooo suas publicações!
jaimeohana says
Sempre uso essa tática no transito. Sangue de barata que nada, so nao sai barato do mesmo jeito. E’so usar um pouco de inteligencia.
Renata Feldman says
É, Pedro… Haja paciência e presença de espírito! A sorte é que houve ausência de TPM naquele dia, se não não sei se a história ia sair desse jeito…
Beijos
Renata Feldman says
Kênia,
É o seu jeito, você é de carne, osso e “pimenta”!
Ainda acho melhor do que engolir sapo!
Beijos carinhosos
Renata Feldman says
Pois foi isso o que aconteceu entre a distinta senhora e uma moça de sangue mais que talhado, redatozim, dias depois do episódio com o Léo. Não rolou a denominação de vaca, mas velha caquética… A professora ficou tão nervosa que acabou chorando…
Renata Feldman says
Jaime, você me lembrou uma coisa que adoro fazer no trânsito quando algum estressadinho fica piscando o farol pra eu ir mais rápido: dou tchau pelo retrovisor, como se ele fosse alguém conhecido.
Deus do céu, se a gente for talhar o sangue no trânsito aí o negócio complica…
Rosane says
OI!! Renata!! amei seu blog,me identifiquei muito,sou prima da Lu do Adilson,lembrou?bjos!!!
Renata Feldman says
Rosane querida,
Claro que me lembro de você!
Seja muito bem-vinda, viu?
Beijos carinhosos