O post anterior me fez pensar no avesso do amor duradouro: no amor quebrado, rasgado, doente. No amor que se tranforma em desamor. No amor que subtrai. No amor que machuca. No amor que envelhece com o tempo. No amor que não dá frutos. No amor que enrijece. No amor que nem deveria mais se chamar amor.
E aí fica a pergunta: o que leva duas pessoas que um dia se apaixonaram, se enamoraram, se gostaram, perderem-se pelo caminho? O que faz o encontro virar um grande desencontro? Qual é a razão de uma separação?
Para uns, traição. Para outros, rotina. Filhos. Falta de dinheiro. Agressão física. “Brincar de casinha”. Virar irmão.
Qual é a sua visão?
Anonymous says
Tem dudo isso que você falou mas nem sempre a separação implica em falta de amor.
Perguntinha difícil esta sua…rs
Marly
Renata Feldman says
Nem sempre, Marly, você tem razão… E aí o pesar é ainda maior, não? Imensamente maior.
Andre says
Se separa o que nunca deveria ter se unido
Renata Feldman says
Será, Dé? Sua frase é forte, mas também acredito no “nada é por acaso”, naquelas coisas que as pessoas têm que viver mesmo sem pedir, mesmo sem querer… E aí tem que juntar, separar, doer, sofrer, crescer…
Anonymous says
“quem nunca deveria ter se unido????” Não concordo nenhum pouco….depois de 20 anos de união um monte de filhos…a amizade continua, mas aquela paixão, o tesão, a vontade de estar junto vão diminuindo…e para quem gosta de viver intensamente isso não é suficiente. abraços
Andre says
Entao aparece uma “força” para unir o que nao era para ficar separado.
Renata Feldman says
Anônimo,
O tempo faz e desfaz muitas coisas, não é? Concordo com você que, para durar, o casamento tem que ter paixão, tesão e vontade de estar junto.
Obrigada pela visita!
Abraços
Renata Feldman says
Força é palavra-chave, Dé, tanto para unir quanto separar.
Anonymous says
Eu não vou falar em experiência mas em vivência. “Que nunca deveria ser unido” não se pode julgar. Sempre existe experiência e aprendizado.
Na minha opinião amor é um verbo que não se conjuga no passado. Nunca!
Marly
Renata Feldman says
Amor transcende o tempo, Marly. E só quem viveu uma separação pode falar na dor que é ver esse amor separado.
Andre says
Realmente Marly, torna-se um pensamento muito raso quando falo que nunca deveria ter se unido, qdo olhamos para a estrada percorrida e vemos, os filhos que sairam dessa uniao, as conquistas, os erros, os acertos, os prazeres, os desprazeres e por ai vai. Nessa visao penso que a forca da uniao continua presente buscando seu destino. No tempo certo (ou num certo tempo!!) Vc assistiu o filme “A Partida”? Houve uniao do chinesinho com o pai dele, apos a morte. Ainda houve tempo do pai soltar o “peso” da pedra, entre os dedos rigidos. O filho se libertou , o pai tb …. se uniram!!! Qual o nosso tempo? qual o tempo precisamos? Ha muitas particularidades nas nossas vidas. No seu caso, vendo daqui de longe, digo que deve haver uma força lutando e rodeando por aí!!! nao é possivel!!! te adoro. beijos