Quando eu era adolescente, há algumas décadas atrás, esse negócio de “ficar” (que hoje já está ultrapassado, a moda agora é “pegar”) não me atraía muito. Eu sempre gostei do vínculo, do pedido de namoro, do cineminha domingo à tarde… Enquanto o namorado não aparecia, eu ficava me perguntando como ele iria aparecer. Em que circunstância ele iria chegar na minha vida: se numa sala de aula ou no barzinho, no ponto de ônibus ou no correio elegante da festa junina. Acabou sendo num concerto de piano, amor à primeira vista, amor pra toda vida.
Na minha “perguntação”, acabei encontrando a resposta. E aprendi que, quando a gente quer muito alguma coisa – seja um namorado, um emprego, um mestrado -, uma hora a resposta vem. Você só precisa acreditar.
Branca says
Lindo post. Muito verdadeiro e incentivador. Eu tenho acreditado em muitas coisas. Vou procurar filtrar um pouco pq as vezes a gente acredita em coisas que não são legais.
Ah, eu queria te convidar a visitar um blog onde eu postei um texto meu. Passa lá e deixe um comentario.
http://facenoturna.blogspot.com/
bjos
se quiser depois apaga meu comentario.
Priscilla Orlandi says
Que lindo Rê!! Muitoo romântico. Não tem mais histórias reias assim hoje em dia né.
Parabéns!
Que Deus continue abençoando cada dia mais!
beijos
Renata Feldman says
Branca,
Concordo com você. A gente tem que saber pra onde vão as nossas crenças.
Lindo o seu poema, fascínio ao pé da letra!
Beijos
Renata Feldman says
Priscilla,
Hoje está tudo muito mudado. Mas não impossível, se você sonhar…
Beijos
Anonymous says
Ah, pois então…
Silvinha me indicou o Blog do Bê. Daí o Bê me jogou pro blog da Renatinha, que eu queria ver há quase tanto tempo quanto um babadorzinho morou no armário da minha mãe…
Foi bem legal ver como as pessoas se conhecem. Parece novela. Conheci primeiro o Bê, que namorava a Mariana, que era amiga da Flávia Melo, que eu não vejo há bem uns quinze anos. Depois veio a Renatinha, que eu persegui por duas agências: ela saía e eu entrava. E, por fim, este pequeno monstro de olhinhos verdes, que conheci pela Rossana, que eu tb não vejo há bem uns cinco anos. E o mais legal: Silvinha indica o Bê, que indica a Renatinha… e eu gosto de todo mundo.
Iuri ontem resumiu em uma frase tudo o que eu sinto aqui em Brasília: “cara, é complicado morar em um lugar em que vc não conhece ninguém desde pequeno”. Não digo pequeno, porque se tem uma coisa que eu não era quando conheci vcs três era pequena… hihihihi. Mas é realmente muito esquisito vc conviver com um monte de gente que conhece há pouco tempo, que vc conhece e sua família não conhece… de quem vc às vezes espera uma coisa e vem outra diferente… mas por que diabos vc esperava, se nem conhece a pessoa direito?
Fato é que, quanto mais velha eu fico, mais bairrista. Sinto uma saudade imensa dos meus botecos, vevecos e xavecos. Saudade de fazer controle de embreagem sem ser na rampa da garagem pra passar o crachá. Aliás, demônio de crachá. Crachá é o símbolo da vida aqui no velho oeste. Nêgo se mata por um crachá. É como um troféu portátil que o sujeito pendura no pescoço e só tira pra dormir: “Viu como eu ganho muito? Como sou estável? Como vou ficar fazendo uma coisa que eu nem sei direito o que é pro resto da vida? Como nunca vou ter medo de ser mandado embora… nem vou gostar do que eu faço… porque eu nem sei o que é direito?”
Ando bem rabugenta, apesar de disfarçar meu azedume com umas piadinhas. Eu ando vivendo de subversão. Tudo bem que eu sempre fui meio do contra, mas viver disso pra mim é novidade. Fala sério que não dá pra suportar essa ordenzinha aparente do DF. Prédios ordenadinhos, hierarquia rígida, fulano não fala com sicrano, crachá pra todo lado, barezinhos sempre arrumadinhos, preço da gasolina tabelado… uma hipocrisia do cacete encobrindo a bagunça que é essa cidade.
Graças a Deus meu pequeno mundinho de trabalho (minha equipe e quase ninguém mais) é bem zoneado. Meu chefe é DJ, a galera aqui tem em média 25, todo mundo gosta de anos 90 e é mega-desbocado. E graças a Deus também alguém descobriu meu apelido (e hoje ninguém mais sabe meu nome), e eu continuo a escrever, não por necessidade, mas por prazer. Escrevo texto pra todo mundo, seja ou não da minha conta, vou lá e ofereço mas não aguento a caretice da linguagem do velho oeste.
E assim vou preparando o campo pra voltar para meus botecos, vevecos e xavecos, pra lua queijando… pensando na reforma da minha casinha… no meu futuro mundinho de baixa gastronomia… e na saudade da galera que hoje eu vejo pouco, mas conheço PRA CARALHO.
Adorei diminuir um pouco a saudade. Matar, mesmo, vai ser marlogo. Mas é mais dia ou menos dia. Respondendo àquele post da Rê que mexeu com o Bê, ainda tem é emoção pra eu viver nessa vida! E vocês estão convidados.
Beijos sabor torresmo com cachaça.
Renata Feldman says
Vick querida,
Impossível descrever minha alegria com o seu big comentário!… Esse mundo é pequeno mesmo, e quando se trata de mundinho mineiro, iche, vira um ovo de codorna!…
Volta logo, vem pra esse mundinho aqui que te ama tanto, você faz uma falta enorme!…
Um beijo e um queijo (de Minas, claro!)