Eu sempre soube que ela se chamaria Isabella. Bella, com dois eles, em homenagem à minha avó materna, por quem sempre morri (vivi, ainda vivo) de amor. Eu só não sabia que ela iria demorar tanto para chegar, especialmente porque a primeira gestação veio muito rápido, contrariando a previsão da médica: “em torno de 6 meses a 1 ano, pode ir tomando as vitaminas.” No mês seguinte eu estava grávida.
Foi depois de 2 anos de espera, nove Beta HCG negativos, um diagnóstico de ovários policísticos, medicamento para induzir a ovulação, vários ultrassons, um exame de nome complicado (histerossalpingografia) e muita ansiedade que ela chegou: linda, pesando quase 4 quilos, cabelo preto que depois virou ruivo arrepiado que depois virou loiro ouro.
Ah, minha Bella, por que você demorou tanto a vir?, vivo te fazendo essa pergunta.
Há 17 anos ganhei de presente sua doçura, sua braveza, sua graça, seu sorriso, sua companhia, seu jeito cativante de ser, sua humanidade, sua personalidade forte, sua alegria, seus sonhos, sua emoção, seus valores, seu tudo. Tudo – tudinho o que vem de você.
Te esperaria uma vida inteira.
Silvia Brafman says
Que belezuras! O texto e a Bella!!!! Muitos beijos prima querida
Renata Feldman says
… “O texto, a Bella” e a alegria do ar da sua graça por aqui!
Beijos, querida, saudade!