Quantos anos você tem?
Pode ser 15. 20. 30. 90.
Estou chegando à conclusão que, quanto mais distante da sua infância, mais próximo você está.
Pode parecer um paradoxo, mas é a mais pura verdade.
Olhe pra trás. Feche os olhos. Volte no tempo.
Como toda criança, você adorava brincar, correr, preencher o tempo de coisas boas. Coisas coloridas.
Mas como a vida não é só cores, algumas cenas foram tingidas de preto e branco.
Provavelmente você chorou. Sofreu. Ouviu coisas que não precisava ouvir. Levou susto. Guardou tristeza. Engoliu raiva. Acumulou poeira.
E aí você cresceu. Ganhou idade, experiência, responsabilidade. Enfeitou o rosto de máscaras e passou a ensaiar as palavras.
Mas aquela criança de outrora não morreu. Está bem aí, dentro de você, nascendo de novo a cada dia, brilhando os olhos, fazendo birra, pedindo colo.
Você não teve infância. Você ainda tem.
Anonymous says
Não tem nada melhor que você voltar ao passado , para fazer coisas que não fez , e corrigir as que fez erradas .
Luísa says
Rê, estava te devendo um comentário aqui no seu blog, né?
Seus textos são lindos, e morri de rir da sugestão do Léo de comprar um Pitbull pra Bellinha…
As coisas aqui na França estão bem, o clima é maravilhoso e estou adorando a faculdade. Já fiz vários passeios legais, cobre do Pedro as fotos!
Nos falamos!
um beijo, com carinho,
Luísa.
Renata Feldman says
Está sempre em tempo, Anônimo!…
Que bom que está…
Obrigada pela visita!
Renata Feldman says
Querida Luísa,
Que alegria receber sua “visita”!
Estou sempre perguntando por você,
e “babando” na sua viagem!
Fico feliz com as boas notícias!
Apareça sempre por aqui!
Beijos carinhosos
Carol Martins says
E verdade.
Eu nao tive infancia. Eu tenho infancia.
Lindo texto. Acho que vou passar o dia inteiro pensando…rsrsrs
Bjus
Renata Feldman says
Pensando e vivendo a sua infância, Carol!
Bjs